
📌 Introdução
Os revestimentos elastoméricos estão ganhando espaço nas indústrias de petróleo, gás, saneamento, mineração e infraestrutura por sua alta flexibilidade, resistência química e impermeabilidade. No entanto, a eficiência da aplicação depende de vários fatores críticos — e erros comuns podem comprometer toda a proteção da estrutura. E nós preparamos uma aula para você!
Neste guia, reunimos os principais cuidados, equipamentos recomendados e práticas de campo para ajudar você a alcançar resultados duradouros em suas aplicações com poliureia, PU elastomérico ou epóxi flexível.
✅ O que são Revestimentos Elastoméricos?
São revestimentos flexíveis capazes de acompanhar dilatações e movimentos do substrato sem perder aderência. Isso os torna ideais para ambientes agressivos e estruturas sujeitas à vibração ou variações térmicas.
Principais tipos:
– Poliureia (pura ou híbrida)
– Poliuretano elastomérico
– Epóxi flexível
🏗️ Principais aplicações:
– Tanques e reservatórios de água, óleo ou químicos
– Estruturas de concreto (lajes, pontes, barragens)
– Plataformas offshore e tubulações industriais
⚠️ Por que são exigentes na aplicação?
Os revestimentos elastoméricos não toleram desvios no processo. Entre os principais fatores de risco estão:
1. Contaminação por umidade, sais ou óleos
2. Espessura úmida fora da faixa
3. Cura incompleta por ambiente inadequado
4. Erros na proporção de mistura
5. Dificuldade de retrabalho após a cura
🚫Principais falhas em campo (e como evitar)
Bolhas (blistering): Umidade, contaminação, solventes retidos
→ Solução: Verificar secagem e preparar corretamente
Desplacamento: Preparo de superfície incorreto, intervalo de repintura
→ Solução: Realizar jateamento e respeitar o tempo
Cura incompleta: Proporção errada, baixa temperatura ou alta umidade
→ Solução: Homogeneizar bem e respeitar o boletim técnico
Falta de aderência: Contaminação, ausência de perfil ou primer
→ Solução: Inspecionar rugosidade e limpeza conforme ISO 8501
Escorrimento: Camada muito espessa, ângulo errado, viscosidade baixa
→ Solução: Ajustar técnica de aplicação e espessura úmida
🧰Equipamentos recomendados pela WS
→ PolySpray X37 – Aplicador plural de poliureia – 3.700 psi / 12 L/min
→ X75 1:1 – Airless de alta pressão com mistura 1:1 – 7.500 psi / 12 L/min
→ X50 Plural – Airless de alta pressão com bloco remoto – 7.500 psi / 12 L/min
🧪Boas práticas para uma aplicação sem falhas
– Superfície jateada conforme ISO 8501-1
– Testes de sais solúveis e umidade (ISO 8502)
– Rugosidade conforme ISO 8503
– Umidade < 85% e temperatura acima do ponto de orvalho – Equipamento limpo e testado antes da aplicação – Homogeneização contínua e proporção correta dos componentes – Medição de espessura úmida durante a aplicação – Limpeza com solvente após o uso FAQ – Dúvidas Frequentes – Como controlar a espessura da tinta? → Use medidores de filme úmido e seco (SSPC PA-2) – Posso aplicar em dias úmidos? → Não, se a umidade relativa > 85% ou o substrato estiver frio
-❓ Como evitar entupimentos?
→ Faça limpeza com solvente adequado e respeite o pot life
Checklist Final de Aplicação
✔ Superfície jateada e livre de sais
✔ Ambiente controlado (temperatura e umidade)
✔ Equipamento verificado e bico adequado
✔ Produto misturado corretamente
✔ Medição de espessura úmida durante aplicação
✔ Registro fotográfico e checklist preenchido
✔ Tempo entre demãos respeitado
✔ Sistema limpo ao final do uso
✅Conclusão
Trabalhar com revestimentos elastoméricos exige atenção aos mínimos detalhes. A WS Equipamentos fornece consultoria técnica, treinamentos e tecnologia de ponta para garantir que cada aplicação atinja o mais alto padrão de desempenho. Disponibilizamos para você um e-book exclusivo para que você possa entender mais!
Quer saber mais?
Entre em contato com a equipe da WS Equipamentos e receba uma consultoria gratuita sobre o melhor sistema para o seu projeto!